Uma visão do mundo (das pessoas do mundo)

Bom, para variar, eu sempre atraso os posts e sei que isso é chato, mas agora que minha vida estabilizou novamente tentarei manter uma linha temporal uniforme.
Ocorre que eu me mudei para outro apartamento, no antigo eu vivia com mais 3 pessoas e no atual estou morando com mais 5. O apartamento é bem maior e o pessoa é bem animado, embora pareça um numero grande de pessoas, nunca ficamos em mais de 4 na casa, pois todos trabalhamos em horários diferentes, e temos vidas distintas, moro com 2 Espanhóis, 1 Espanhola, 1 Brasileira e aguardamos a nossa nova Flat mate (nome dado a pessoa que dividimos a casa).
Não tenho um motivo especifico para ter me mudado, apenas decidi ir para um outro apartamento (ou talvez eu tenha e não queira contar ..rs), logo após a mudança ficamos sem internet, e logo após isso passamos um dia inteiro sem energia elétrica (vai entender).

O mundo por Célio Arena (Vale lembrar que o artigo 5° da constituição, item IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato, portanto, esta é a minha visão, meus pensamentos, e apenas os compartilho em um blog):


-Russos: Maquinas de Guerra, não vi até hoje nenhum russo(a) pequeno. São em sua maioria grandes e fortes (no caso deles) e grandes e lindas (as vezes forte) no caso delas.

-Romenos: Ciganos, ou como eles dizem aqui “Gipsy” (dai vem o nome da banda Gipsy kings, basicamente é uma banda de ciganos) conheço alguns romenos que trabalham e juntam dinheiro para poder ter uma vida melhor na Romênia, mas realmente, a grande maioria fica andando com um copo na rua pedindo moedas.

-Poloneses: Seguranças, se tem um pub ou balada grande fatalmente vai ter um polonês na entrada ou de terno andando pela pista. Ao meu ver, são pessoas bacanas, normalmente pessoas bonitas, tanto os homens quanto as mulheres, mas por algum estranho motivo, ninguém gosta deles (realmente ninguém).

-Coreanos: (…), Nem sei o que dizer, são totalmente confusos, estranhos, normalmente se vestem de forma alternativa e normalmente não tem sexualidade definida (tanto eles quanto elas). E pelo que entendi, eles não “ficam”, logo de cara, deu um beijo, virou namoro.

-Chineses: Sujos Não higiênicos, a primeira impressão que temos é que eles são chatos, sujos e feios, e na segunda temos a mesma impressão, é impressionante.

-Franceses: Mulheres lindas e homens delicados, pois é amigos, a realidade é essa mesmo. Estava em uma House Party quando conheci dois franceses, que tinham namorada e tal, mas dançavam balançando o cachecol, o cinto combinando com o sapato, e a todo momento preocupados com o visual. Já as mulheres, não se arrumam tanto, mas tem um charme que só elas tem.

-Espanhóis: Nada muda, se parecem com brasileiros, mas brasileiros mais curiosos.

-Mongóis: (pessoas que nasceram na Mongólia): eu não conheço muitos, mas olhando não sabemos dizer de onde são, parecem meio japonês, meio coreano, se parecem com tudo. São bem simpáticos e atenciosos.

-Japoneses: (…) similar aos coreanos, não tem como ter uma base clara, os que são centrados são extremamente centrados e os que são loucos são totalmente insanos.

- Mauricios: (pessoas que nasceram nas Ilhas Mauricio): similar aos poloneses, ninguém gosta deles, e por muitas vezes acho que nem eles mesmo gostam deles. Trabalho não é o forte, mas tem muitos aqui, estão por toda parte e muitas vezes os confundimos com Indianos.

-Indianos: Formiga, vulgo “pau pra toda obra”. O negocio dos indianos é ganhar dinheiro, e sei lá o que eles fazem com a grana, pq não viajam, não bebem, não se divertem nem nada, apenas trabalham e conheci alguns que estão por aqui já deve fazer uns 15 anos e querem ficar mais ainda, e basta ter 1 que ele vai se proliferando e quando se olha novamente, tem 6 trabalhando no mesmo lugar, mas tem o seu mérito, são pessoas esforçadas e normalmente confiáveis (não ficam como o brasileiros pulando de emprego em emprego, aqui tem muitos indianos no cargo de supervisor por exemplo).

-Ingleses: Turistas, a visão que eu tenho dos ingleses é que eles são turistas no próprio pais, sempre sorrindo, sempre chiques, e sempre dando atenção até para quem não precisa (pelo menos foi assim comigo quando fui pra lá).

-Alemães: Maquinas de combate, não sei se é a minha visão com a segunda guerra, a quantidade de documentários que assisto, ou ainda os filmes do Jean-Claude Van Damme que sempre aparece um alemão gigante pra lutar com ele, mas normalmente são grandes, e fortes, e o idioma é complicadíssimo, logo que ouço, me lembro do Hitler, já as mulheres são iguais, grandes e fortes (medo).

-Africanos: John Coffey (Personagem do filme À Espera de um Milagre) normalmente são beeem grandes, falam de forma engraçada e tem um bom inglês, mas com muito sotaque.

-Malásianos: Confusos, tem uma porção de limites religiosos, e seguem seus limites ao extremo (o não..rs). Todos que eu conheço são pessoas bacanas, se parecem muito com os mauricios e indianos.

-Nepalês: Gente fina, não conheço muitos, mas os que eu conheço trabalham duro e são gente finíssimas, sempre dispostos a ajudar e ensinar o que sabem (um detalhe, eles tem a língua oficial e mais 27 idiomas no Nepal).

-Italianos: Godfather, a todo momento que eu vejo um italiano falando eu me lembro do poderoso chefão e fico prestando atenção para tentar aprender algumas palavras. Se prestarmos atenção neles, são bem conquistadores, e bem parecidos com o “Zé Bonitinho”, eles tem as vezes nariz grande, cotovelo grande, a primeira vista, tanto eles, quanto elas são lindos, mas quando começamos a prestar atenção, uma pupila esta mais pro leste e a outra mais pro oeste, o nariz é meio torto, a boca tem um desenho meio que caricaturado (não sei se essa palavra existe, mas aqui fez sentido) e por ai vai, são pessoas super animadas, e divertidas.

-Americanos: Piada, ninguém respeita o pobre do americano, e acreditem, aqui tem uma máfia que vende filmes de Bollywood, esta é a maior indústria de cinema indiana, e segundo varias pessoas de diversos cantos do mundo, dá de 10 a 0 em hollywood. Não vemos muitos americanos aqui (pelo menos eu não) e os que aparecem, normalmente vêem em grupo e ficam nesse grupo.

-Irlandeses: (…), sem palavras, nem sei o que dizer, mas coitado de quem pensa que o Brasil é o pais da putaria, esse não sabe de nada. Fora isso, podemos dividir a Irlanda em duas partes, a parte mais antiga, de idosos que são super educados e gentis, sempre dispostos a ajudar e mega pacientes,  e a parte jovem que usa todo tipo de droga, fumam desde jovens 14 anos, formam pequenos grupos de delinqüentes (aqui conhecidos como knacker, lê-se “naker”) e ficam  aterrorizando todo mundo (inclusive os próprios irlandeses). Vejam esse link e vocês podem ter idéia do que eu to falando: http://www.youtube.com/watch?v=2EKoT_lJKws

Fora isso o que manda aqui é o álcool, nunca vi nego beber tanto como bebem aqui na Irlanda, e na verdade nem sei se é por culpa dos irlandeses mesmo, pois a grande maioria dos estudantes que estão por aqui são novos, cerca de 20/22 anos e estão longe dos pais pela primeira vez, logo, eles se libertam de tudo e bebem mesmo, cansei de ver mulher caída na rua (menina de uns 20 anos) e de diferentes nacionalidades. Vejam este vídeo para ter uma idéia: http://www.youtube.com/watch?v=T4fMuhkZ5P0&feature=related


-Brasileiros: (…) Alguns nos odeiam, alguns nos amam, realmente somos um povo complicado e diferente. Não vi nenhum caso extreme de sacanagem com algum brasileiro, mas acreditem, em todo lugar tem brasileiros, desde o mercado até uma festa secreta indiana. Temos festas típicas por aqui (talvez os outros estrangeiros também tenham, mas eu não sei dizer com certeza), de quarta no Australiano rola um pagode, confesso que nunca gostei de pagode, os caras estão longe de ser profissionais (Sou de Mauá, tenho base pra falar isso, grande parte dos meus amigos de infância tocam em grupos GRANDES de pagode), mas como sempre digo, jogamos com o que temos, e os caras animam a festa, logo estão de parabéns. O problema é que muito brasileiro junto vira bagunça, por exemplo, na quarta, na festa brasileira, são sempre as mesmas pessoas, sempre os mesmos rostos e assim o povo começa a tomar conta da vida alheia, o mesmo acontece com a alta nata de Dublin, é sim, e pq não, Dublin tem a sua elite de brasileiros (pelo menos eles se mantem separado dos demais), estes estão sempre com um sorriso falso no rosto e disposto a ajudar a todos (se lembram nos filmes quando aparece a roda de pessoas de alta classe comentando da vida do outro? é a mesma coisa). Fora isso tem os rebeldes, que evitam andar com brasileiros, temos também as mulheres que querem passaporte, as mulheres que saem com todos, menos com brasileiros, e isso deixa um grande numero de brasileiros com ódio do mundo. Normalmente você encontra brasileiro nos trabalhos mais inusitados e engraçados, como por exemplo puxar carroça (veja nos posts anteriores),  vendedor de rifas, homens placa, e por ai vai …
Tem estrangeiros que nos odeiam, mas a maioria nos adora e é sempre a mesma coisa: Futebol, Samba, Ronaldo, Mulher, Carnaval (não nessa mesma ordem).

Abraços e até mais