Enfim Paris …

Bom, tudo começou quando eu estava conversando com um amigo na internet, e este estava procurando passagem aérea (coisa que fazemos muito, pois é bem barato andar de avião pela Ryanair).
Ele (Mike) comentou que a passagem estava barata, ida/volta =25 Euros e então compramos …
Conheci meu amigo virtual aqui em Dublin ainda e após isso fomos de taxi para o aeroporto, o taxi saiu por 7 euros, e o ônibus 8, lucramos 1 euro nisso, mas tivemos de dar duas voltas em Dublin pra pegar mais passageiros !
O Vôo foi bem tranquilo, como não havia dormido na noite anterior, dormi o vôo todo e acordei somente quando chegamos na França.
Descemos em Beauvais, e este fica a uns 45 minutos de Paris.
Ao sair do aeroporto, pegue um mapa na casinha de informações, e evite comprar um como tivemos de fazer ! ! !
Por apenas 13 euros você pega o ônibus até o centro de Paris, e ali começou nossa jornada !
Como não vimos nada, nem hostel, nem nada, ficamos vendidos e tivemos de ir para um hostel (até que bem bacana) chamado Friends, e pela bagatela de 16 euros pudemos dormir as 4 noites lá.

DIA 1:
O Hostel fica na estação de metro “Barbes Rochechouart”, um lugar não muito bonito e dominado pela máfia russa, ao lado temos “Pigalle” e é em Pigalle que as coisas ocorrem, ali fica o Moulin Rouge, e pelo que esta escrito na entrada o cabaré mais conhecido do mundo ! !
E ao lado rola muita prostituição e casa noturnas, algo bem semelhante a Rua Augusta em São Paulo.
Como chegamos tarde e demoramos para achar o hostel, o único lugar que deu tempo de conhecer no primeiro dia foi Sacré Coeur, uma igreja muito bacana que fica pertinho do Hostel.
A noite conhecemos um Galego, segundo explicação dele, é uma região que não é Espanha e nem Portugal, mas fala uma mistura de português e espanhol, logo, conseguimos nos comunicar numa boa !
Saímos os 3 procurando uma balada, o problema é que em Dublin, uma casa noturna dançante é “Nightclub”, e na França é apenas “Club”, nos mandaram para tudo que é casa de strip tease, e entramos em uma que estava escrito “discoteque” pagamos (Acreditem) 20 Euros para entrar na Discoteque e deveria ter no máximo umas 7 pessoas dentro, e das 7, 2 mulheres, e 1 acompanhada, o restante homem, e 1 carinha que eu tenho certeza de que não era homem …
Enfim, chuva na cabeça, frio, dando tudo errado, e ainda fomos empurrados pelos seguranças das outras baladas pq ficávamos perguntando se a balada era pra dançar ..rs

DIA 2:
Levantamos meio de ressaca e meio cedo e saímos com o mapa na mão, destino, todos os pontos turísticos possíveis …
Acompanhamos o rio Sena e fomos olhando tudo o que foi possível, tiramos um milhão de fotos e por fim, chegamos na Torre Eiffel, realmente é fantástico, é enorme e quando chegamos embaixo e olhamos para cima, ela fica gigante, faz com que nos sintamos pequenos, antigamente, tinha a idéia de que eu não precisaria ver uma paisagem para “sentir” como muitas pessoas falam, mas realmente, fazendo esse intercambio, eu vi que algumas coisas não adianta ver por fotos ou vídeos, temos de ir fisicamente e ficar olhando, sem pensar em nada mesmo. Neste dia conhecemos Notre Dame, Musee D’orsay, Assemblee Nationale, Saint Chapelle, Grand Palais, Torre Eiffel, Trocadero e Arc de Triomphe Etoile; Após isso, andando igual uns doidos chegamos em casa e nos preparamos para a balada (que agora chamamos de “club”).
Sai comente com o Mike, pois o Galego estava trabalhando, e descemos na estação “St. Michel”, logo de cara encontramos um problema, como Paris é cidade para casal, normalmente as baladas proibem a entrada apenas de homens, normalmente exigem casais, e assim acabamos por ir em um Pub Irish (que ironia não), este tinha um bar em cima e uma pista de dança na parte de baixo.
E acreditem, foi show de bola, estava rolando uma festa da cerveja Corona, ganhamos camisetas, óculos, dançamos no palco, e rolou até um funk nesse dia ! ! !

DIA 3:
Acordamos novamente de ressaca e fomos andar, mas desta vez, sentido Musee du Louvre …
Posso dizer que esse museu mudou minha vida, vi nele varias coisas diferentes e interessantes, isso fora o que se aprende por lá !
O complicado é que o Museu é gigaaaante e perdemos o dia todo dentro dele, na verdade ganhamos o dia e nos perdemos diversas vezes dentro dele ! Vale a pena conferir …
O Terceiro dia era um sábado, e acreditem, chegamos cansados e ficamos em casa mesmo, tomamos uma garrafa de vinho, conversamos um pouco com o russos (sabe aquele jogo que vemos na tv e em alguns programas bizarros que os russos colocam vodca na boca e ficam dando tapas na cara um do outro, pois é, ele me disse que isso lá não é comum…snif  ) que estavam no nosso quarto e fomos dormir.

DIA 4:
Acordamos já sem mais nada o que fazer em Paris, e doidos para ir embora, afinal, em Paris, eles fingem que cozinham e a gente finge que comeu bem …
… Nunca vi isso, de 100% da comida, 50% é doce, 30% vem pouco, e o que resta é champanhe ..rs
Tentei comer um cachorro quente que estava bonito na vitrine, o cidadão me pergunta se quero ketchup e eu aceito, mas ele me coloca tudo embaixo da salsinha, logo, você come a salsicha seca (detalhe que o pão é meio doce) e depois pão com ketchup.
Andamos a cidade toda procurando como voltar para o Aeroporto que fica em outra cidade, e enfim achamos, a estação de metro se chama “Porte Millot”.
Compramos os Ticket e fomos dormir, após acordarmos voltamos para a Irlanda ….


NOTA MENTAL:
Não levar mais notebook para Hostels….
Levar um saco de dormir para Hostels….
Não tentar pegar metro em Paris depois de 00:30.
Não tentar ajudar mais ninguém que não fale o seu idioma ou tenha algum meio de se comunicar, pois quando todo mundo fala Francês e não fala Inglês, e você fala Inglês e Português e não fala Francês a coisa pode complicar.
Se é que “aquecer” antes da balada em Paris, faça-o com vinho, sai por 1.98 Euros.
Vale a Pena comprar o Breakfast do Mc e segurar ele até 12:00 pra almoçar, você come um lanche bacana pela metade do preço.
Se levar um celular e for visitar a Igreja, desligue o som.
Não tenha medo da mafia russa, mas respeite.
Tênis em Paris é o Bixo.
Não compre cigarro de quem vende na rua, é furada.